terça-feira, 7 de outubro de 2008

ATIVIDADE 1 - Artistas e movimentos após a Semana de arte Moderna

Uma das grandes temáticas sociais de Portinari - o retirante - aparece em composições das décadas de 1930, 1940 e 1950, representando lembranças dos tempos de infância, em que grupos de retirantes apareciam em Brodósqui, maltrapilhos, carregando trouxas na cabeça e com os pes disformes. Na literatura brasileira, a temática dos retirantes foi também muito abordada, destacando-se o clássico de Graciliano Ramos, Vidas secas.

(História da Arte, Graça Proença)

a) Pesquise 3 (três) reproduções das obras de Portinari que tenham por tema os retirantes ou a gente pobre do Nordeste.

Obras sugeridas:

Família (1935)
Retirantes (1936)
Criança morta (1944)
Menino morto (1944)
Família de Retirantes (1944)
Enterro na rede (1944)


b) Elabore legendas e pequenos textos para cada uma das 3 (três) figuras selecionadas pelo grupo.

c) Selecione um texto, em prosa ou poesia, sobre o tema do retirante.

Sugestões: Vidas Secas ( Graciliano Ramos)
Morte e vida sererina (João Cabral de Melo Neto)

d) Leia os poemas "Deus de violência" e "Respirar" de Portinari (Poemas de Candido, Rio de Janeiro, José Olympio, 1964) e compare-os com os quadros do pintor. O que o grupo percebeu? (Poste este discussão).


DATA LIMITE PARA CONCLUSÃO E POSTAGEM DESTA ATIVIDADE - 20 / 10 / 2008.

37 comentários:

Grupo de Estudos - Artes Visuais disse...

1-Retirantes
A)

B)Legenda: Retirante é o homem nordestino que viaja de onde mora a outro lugar em busca de água, comida e uma nova cultura para seguir fugindo da seca .

C)“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda da pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.” Cap. 1 de Vidas Secas (Graciliano Ramos)
D)De acordo com a obra os dois poemas de Portinari retratam as dificuldades enfrentadas pela família de retirantes,a falta de alimento, água e a fragilidade na saúde.Mas apesar de toda essa dificuldade tinham fé acreditavam em Deus e possuiam esperança.
Que Santo nos poderia livrar?
Reza de velho louco
Deus pode a todos castigar.
Que é que esse menino tem? Está morto. (Respirar)

2)a)Criança Morta

B)Legenda: Os despojados de tudo, do trabalho, da vida, têm apenas a morte, como o expressa em Criança morta.
C) E se somos Severinos
iguais em tudo na vida,
morremos de morte igual,
mesma morte severina:
que é a morte de que se morre
de velhice antes dos trinta,
de emboscada antes dos vinte,
de fome um pouco por dia
(de fraqueza e de doença
é que a morte Severina
ataca em qualquer idade,
e até gente não nascida).Morte e vida Severina-João Cabral de Melo Neto
D) Que é que esse menino tem? Está morto.(respirar)
As duas poesias retratam a vida enfrentada por uma família de retirantes, inclusive a morte de um filho no meio do caminho, muitas vezes por falta de água e alimento.

3)a)Enterro na Rede

B)Legenda: Os pés são grandes a obra continua tendo o caráter denunciador da realidade do povo retirante que ate na hora da morte não possui o direito de um enterro digno.
C) Olhos de catarata e pés informes
Aos velhos cegos agarrados
Pés inchados enormes
Levantando o pó da cor de suas vestes rasgadas (Deus de Violência)
(D) Em ambos os poemas e possível percebe o descaso até na hora da morte que os retirantes enfrentam, não possuem um enterro digno, são colocados em redes e cavam um buraco na terra, e ali mesmo jogam o corpo do individuo.
Ayla,Rachel Joffily e Andre Luí
3'B

A Arte e seus conhecimentos disse...

1)Criança morta (1944)
a) Criança Morta(da série “Retirantes”) de Candido Portinari
Faz parte da série Retirantes, que tem por objetivo apresentar o drama desolador da família nordestina que sobrevive em meio à pobreza e perdas. De forma trágica e tenebrosa, a obra tem seus personagens com os rostos tristes, chorosos pela morte da criança, e os corpos magros, tortos, quase sem forças.
a) Menino morto (1944)
b) Menino morto(da série “Retirantes”) de Candido Portinari
O “Menino morto” retrata a despreocupação com o povo pobre, que muitas vezes morre por falta de condições. Seu corpo magro, com o formato dos ossos delineado, e nu representando a miséria em que se encontrava o personagem dessa obra. Além de ter seus olhos arregalados aparentando sofrimento e susto.
a) Enterro na rede (1944)

b) Enterro na Rede(da série “Retirantes”) de Candido Portinari
A imagem representa a tristeza e a maneira como vivem pessoas à margem da sociedade. Que apesar de seus esforços para conseguirem melhorar sua estrutura de vida, em sua maioria, não é bem sucedida. Os pés da mulher estão ligeiramente destacados, melhor contornados, demonstrando assim, seu esforço, suor e o longo caminho que já andou até aquele momento.

C.
“Graciliano Ramos"(João Cabral de Melo Neto)

Falo somente com o que falo:
com as mesmas vinte palavras
girando ao redor do sol
que as limpa do que não é faca:
de toda uma crosta viscosa,
resto de janta abaianada,
que fica na lâmina e cega
seu gosto da cicatriz clara.

* * *

Falo somente do que falo:
do seco e de suas paisagens,
Nordestes, debaixo de um sol
ali do mais quente vinagre:

que reduz tudo ao espinhaço,
cresta o simplesmente folhagem,
folha prolixa, folharada,
onde possa esconder-se na fraude.

* * *

Falo somente por quem falo:
por quem existe nesses climas
condicionados pelo sol,
pelo gavião e outras rapinas:

e onde estão os solos inertes
de tantas condições caatinga
em que só cabe cultivar
o que é sinônimo da míngua.

* * *

Falo somente para quem falo:
quem padece sono de morto
e precisa um despertador
acre, como o sol sobre o olho:

que é quando o sol é estridente,
a contrapelo, imperioso,
e bate nas pálpebras como
se bate numa porta a socos.

d)Deus de Violência faz referência à obra Retirantes, enquanto Respirar faz referência à obra Criança Morta. Ambos os textos relatam como vivem tragicamente os personagens daquela trama retratada em apenas uma pintura, respectivamente.


ps: não quis pegar apenas um trecho do poema porque achei muito bonito.

cleber/nayara/akira disse...

professor, nós pensamos que seria melhor nós criarmos um blog para postarmos as atividades para não precisar lotar isso daqui. Aos poucos nós iremos postando os trabalhos lá e o senhor também poderá conferir as dadas. aqui vai o link para o blog: http://colegioceub3cano2008.blogspot.com/

Akira, Nayara e Cleber

Andreia dos Santos e Guilherme Santos 3 ano A Ensino Médio - Colégio Ceub - Brasilia, DF disse...

1)a)Criança Morta (1944)
b)Esta obra de Portinari tem seus personagens com os rostos tristes, chorosos pela causa da morte da criança e os corpos magros por causa da miséria. Tem como objetivo retratar o drama de uma família nordestina que sobrevive à pobreza e perdas de um familiar.

a) Menino morto (1944).
b) Seu personagem tem um corpo magro, e apresenta - se nu demonstrando o conjunto todo de uma miséria. Seus olhos aparentam sofrimento. Esta obra retrata a despreocupação que vem acontecendo com o povo pobre que morre por não ter condições.

a)Enterro na rede (1944)
b) A mulher tem pés que estão destacados, demonstrando seu suor, esforço até chegar naquele momento. Esta imagem representa a tristeza e a maneira como as pessoas vivem para melhorar sua estrutura de vida que as vezes em sua maioria não é bem sucedido.

c) Os “retirantes” mostram a necessidade que o povo tem em abandonar sua terra em busca de uma vida melhor em outra parte do país. A obra é muito real, pois mostra a realidade do povo nordestino.

d)

Andreia e Guilherme 3°A

3º D disse...

Jéssica Amanda
Karla Regina
Lays Rodrigues
Rafael Bicalho - 3º D

A)
1ª Obra - Retirantes (1936)
2ª Obra - Criança morta (1944)
3ª Obra - Enterro na rede (1944)

B)
1ª Obra - Retirantes
Famílias em situações precárias são obrigadas e sair de suas casas
(às vezes por terem sido expulsas por não pagar o aluguel) e lutar
por comida. Alguns, fracos, escolhem o caminho da criminalidade
para tentar conseguir alimento; outros, por não conseguirem
empregos, por não terem um bom nível de educação, têm que pedir
dinheiro na rua, viver como nômades, sem lar, andando por toda a cidade tentando achar qualquer comida.

2ª Obra - Criança morta (1944)
A fome, a pobreza, não ter um lar não são os problemas mais graves. Já são problemas que ninguém quer ter, mas são problemas que trazem mais conseqüências, e a pior delas é a morte. Para tudo na vida se tem uma solução, menos para a morte. Famílias e mais famílias pobres, todos os dias presenciam a morte de perto, enquanto autoridades desviam quantias de dinheiro da população.

3ª Obra - Enterro na rede (1944)
O Brasil é um país que possui uma das maiores variedades de
culturas em todo o planeta.
Podem existir pirâmides de classes sociais, mas no quesito
cultura, todas andam lado a lado, não existe uma mais desenvolvida
ou melhor que a outra, todas são iguais.
A morte sempre é celebrada de forma diferente, de cultura para
cultura, alguns utilizam caixões e tratam a morte com tristeza,
como o final de uma vida. Mas outros possuem outras tradições e
tratam como passagem para uma vida melhor.

c)
"(...)
Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta.
(...)"

D)
Cândido Portinari sem dúvida alguma era cheio de cunho social, utilizava de suas obras para retratar a realidade a fim de mudanças, em "Deus de violência" e "Respirar", faz uma denúncia das más práticas sociais aos retirantes, aos desprovidos de quantia monetária.

3º C disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
3º C disse...

3º C
Rachel de Lima
Kamilla Macedo
Uriel Ceresa
Raquel Barbosa

A)
Retirantes (1936)
Criança Morta (1944)
Enterro na Rede (1944)

B)
1º- RETIRANTES
Legenda: A obra Retirantes representa o povo nordestino.Mostra a necessidade que o povo tem em abandonar suas terras em busca de algo melhor, em outra parte do país;devido a miséria que se encontra nesta região pobre, que é o sertão.

2º- CRIANÇA MORTA
Legenda: Nessa Obra,Portinari retrata a morte de uma
criança que não sobreviveu a seca no sertão. A escassez de água é tão grande que as lágrimas choradas
pelos familiares do garoto são representadas pela desintegração facial dos mesmos.

3º-ENTERRO NA REDE
Legenda: Essa obra retrata as dificuldades passada pelos retirantes, no sertão, que muitas vezes não agüentavam a miséria social nordestina.

C)
"Eles tinham saído na véspera, de manhã, da Canoa.
Eram duas horas da tarde.
Cordulina, que vinha quase cambaleando, sentou-se numa pedra e falou, numa voz quebrada e penosa
-Chico, eu não posso mais... Acho q vou morrer. Dá-me aquela zoeira na cabeça!
Chico olhou dolorosamente a mulher. O cabelo em falripas sujas, como gasto, acabado, caía por cima do rosto, envesgando os olhos, roçando na boca. A pele, empretecidacomo uma casa..."

D)
Estes dois poemas, Deus de violência e Respirar, mostram as dificuldades passadas pelos retirantes. Assim como diz no poema, tinham vida, mas sempre estiveram a espera de viver.

Mateus B. e Carolline Rossetto disse...

Mateus Baruci e
Carolline Rosseto
(3ºD)

Atividade 1

a)Família (1935)
Retirantes (1936)
Criança morta (1944)

b)Família (1935)-
Retirantes (1936)- Fica clara a expressão de dor nas faces dos personagens. De uma forma drastica, corpos magros e sem saude fazem uma crítica a miséria e seca do país. Obs. Reparar nos urubus no céu que esperam para se alimentar de mortos
Criança morta (1944)- Pranto, corpos desnutridos, cores sombrias e nada vivas, trazem a mesma ideia porém em um outro dilema, a morte prematura devido a miséria.

c)
"Retirante.
Cansado da luta
e de tanto esperar
da vida esquecido
no mesmo lugar

Vai dia, vem dia
o frio dominando
a fome presente
a morte rondando
(Silvestre Sobrinho)"

d)Sem duvidas uma forte crítica que nos faz pensar e reparar naquilo que muitas vezes até sabemos mas nos passa despersebido. Apesar de alguns exageiros, muito boa a forma com que ele crítica os porques.


Obs. Professor, você ainda nao botou o meu blog na sua lista, espero que jah tenha visto ele, de qualquer forma aki vai o link denovo:
http://allaboutrm.blogspot.com
;)

cleber/nayara/akira disse...

partes a e b foram postadas no blog, como o dito, a parte c não foi mesncionada, mas foi feita de forma a cada um lê-los separadamente, e aqui a conclusão do trabalho :
D)Ambos os textos("Vidas Secas","Deus de violência" e "Respirar") tratam de como miserável é a vida do nordestino, e há questionamentos do porquê precisam sofrer tanto para conseguir algo mais digno para a familia, porque precisam sair e ver entes morrerem, passarem fome e sofrerem. E muitas dessas vezes somente a fé era alimento para continuar a jornada.

Gabriella Pouso disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriella Pouso disse...

b)
FAMILIA DE RETIRANTES
Família se deslocando do interior do sertão nordestino em busca de uma vida melhor na cidade.
Parte das famílias que vivem no interior sertanejo tem uma vida miserável , sem comida, sem trabalho, sem água, sem nenhuma estrutura ou mesmo saneamento básico. Muitas delas se deslocam para as cidades para pelo menos terem uma chance de ter uma vida melhor, pois mesmo nas favelas eles tem uma condição melhor do teriam no sertão. Portinari nesta obra mostra esse lado do Brasil, na pintura se vê uma família três adultos e seis crianças visivelmente desnutridos, fracos e com problemas de saúde.

CRIANÇA MORTA
Pedro menino de 9 anos morre de desnutrição no interior nordestino.
Na vida miserável levada no sertão muitas crianças morrem de desnutrição ou mesmo de doenças ligadas a falta de comida e saneamento básico, suas famílias vivem em condições precárias e estas crianças não tem condições nem de um enterro digno. Portinari nesta obra mostra uma criança nos braços de um adulto como se fosse de sua família morta provavelmente de desnutrição.

ENTERRO NA REDE
José morre no trabalho escravo e é carregado por seus colegas em um pano.
A obra de Portinari mostra um homem sendo carregado em um pano provavelmente morto. Como no sertão ainda existe trabalho escravo em condições subumanas este homem pode ter morrido no trabalho de forma trágica e foi carregado por outro ‘escravos’, sem nenhum registro da morte.

c)
Retirante (Silvestre Sobrinho)
Cansado da luta
e de tanto esperar
da vida esquecido
no mesmo lugar

Vai dia, vem dia
o frio dominando
a fome presente
a morte rondando

A mulher cansada
os filhos com fome
às vezes, confesso
não sei o meu nome

Trabalho não acho
terra não produz
a água não chega
eu busco uma luz

Saio caminhando
não levo a lembrança
os sonhos não deixo
não deixo a esperança

d)
As obras de Candido (tanto os quadros quanto os poemas escolhidos) são voltadas principalmente ao percurso dos retirantes (saindo do Nordeste e indo para capitais).
Fala sobre as perdas dos filhos com sede e fome, a secura, a pobreza, a enfermidade que os retirantes passam; e como é sofrida essa vida.

Gabriella e Débora. 3ºC

Advogada Criativa disse...

a) I. Retirantes
II. Enterro na Rede
III. Despejados
b) Retirantes, 1936, óleo sobre tela, 60x73 cm, coleção particular.
Retirantes, de Cândido Portinari, retrata a saga das pessoas pobres do Nordeste que apareciam em Brodósqui, cidade onde Portinari nasceu, em busca de uma vida melhor.
Enterro na Rede, 1944, 180x220 cm, MASP (Museu de Arte de São Paulo).
Enterro na Rede, de Cândido Portinari, representa a angústia do povo nordestino que perde seus familiares e amigos para a seca.
Despejados, 1934, óleo sobre tela, 37x65 cm, coleção particular.
Despejados, de Cândido Portinari, representa as pessoas e famílias que saem do Nordeste e percorrem quilômetros em busca de promessas de trabalho e comida. São crianças com barrigas enormes, mulheres e homens magros, maltrapilhos e descalços, procurando alguma esperança na terra do café.
c) “Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis. E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num silencio grande.”
RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro, Record, 1998.

d) Tanto nos textos (Respirar e Deus de Violência), como nos quadros (Retirantes, Enterro na Rede e Despejados), Portinari apresenta como tema a vida sofrida dos retirantes nordestinos. Ele aborda a miséria em que se encontram estas pessoas, a situação que elas precisam passar para terem uma esperança de vida melhor e a seca cruel que castiga todos.

Alessandra Yoshie e Márcia 3D

obs: Professor, eu tentei postar ontem mas estava dando erro, tanto que eu mandei as respostar para o seu e-mail,pode checar. Enfim,tentei postar hoje e consegui

beijos

Advogada Criativa disse...

Falha minha
é Alessandra e Márcia 3C

Anna Luiza, Juliana Benez e Maria Carolina Lara 3ºB disse...

a) RETIRANTES- A obra representa o povo nordestino. Retirante é o homem nordestino que viaja de onde mora a outro lugar em busca de água e comida, fugindo da seca. Candinho precisava mostrar o sofrimento do povo brasileiro, pois ele sofria muito com o sofrimento de sua gente. Retirantes é uma das obras mais tristes de Candinho, pois mostra a realidade do povo nordestino.
MENINO MORTO- A obra exibe figuras esqueléticas caminhando pelos desertos até as cidades, acompanhadas por urubus, que buscam cadáveres para comer. A obra além de mostrar uma realidade específica, expõe também a fusão de diversas tradições artísticas européias, latino-americanas e modernas dessa época.
FAMÍLIA DE RETIRANTES- que inclui a famosa série Retirantes. Ela revela zumbis cujas vidas foram retiradas de seus corpos. Tendões musculares, silhuetas de animais deformados, caveiras, foice (formada pelo cajado do velho e o abutre ao fundo) não deixam dúvidas que são imagens da morte..e da dor.

b) RETIRANTES- Sofrimento: Ninguém pode livrar os homens da dor, mas será bendito aquele que fizer renascer neles a coragem para suportá-la.
MENINO MORTO- "Sonha e brilha. Um homem de mão dura, feito de sangue e pintura, grita na tela e o peito esfarrapado cura ao homem de mão dura que está gritando na tela".
FAMÍLIA DE RETIRANTES- Portinari era um artista engajado, crítico social, preocupado em denunciar em suas obras a pobreza, a miséria, a fome e o sofrimento presente, principalmente, na sociedade do interior do Nordeste, os cangaceiros, os favelados, os trabalhadores rurais e os retirantes, ou seja, uma parcela significativa da população que fora esquecida. Em “Família de Retirantes” pode-se perceber, através da aparência triste e o físico maltratado, o sofrimento, a falta de uma boa condição de vida, de comida, de água, a desnutrição, entre outros problemas. Com essas obras Portinari tenta comover o público e mobilizá-los para que ajudem essas pessoas e as desigualdades diminuam.


c) RETIRANTES- “O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o Sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado. (…) Alguns dias antes estava sossegado, preparando látegos, consertando cercas. De repente, um risco no céu, outros riscos, milhares de riscos juntos, nuvens, o medonho rumor de asas a anunciar destruição. Ele já andava meio desconfiado vendo as fontes minguarem. E olhava com desgosto a brancura das manhãs longas e a vermelhidão sinistra das tardes”. “Vidas Secas” – Graciliano Ramos (1938)

MENINO MORTO- "Se pudesse economizar durante alguns meses, levantaria a cabeça. Forjara planos. Tolice, quem é do chão não se trepa. Consumidos os legumes, roídas as espigas de milho, recorria à gaveta do amo, cedia por preço baixo o produto das sortes. Resmungava, rezingava, numa aflição, tentando espichar os recursos minguados, engasgava-se, engolia em seco." “Vidas Secas” – Graciliano Ramos (1938)

FAMÍLIA DE RETIRANTES- "Fabiano ouviu os sonhos da mulher, deslumbrado, relaxou os músculos, e o saco da comida escorregou-lhe no ombro. Aprumou-se, deu um puxão à carga. A conversa de Sinhá Vitória servira muito: haviam caminhado léguas quase sem sentir. De repente veio a fraqueza. Devia ser fome. Fabiano ergueu a cabeça, piscou os olhos por baixo da aba negra e queimada do chapéu de couro. Meio dia, pouco mais ou menos. Baixou os olhos encandeados, procurou descobrir na planície uma sombra ou sinal de água. Estava realmente com um buraco no estômago. Endireitou o saco de novo e, para conservá-lo em equilíbrio, andou pendido, um ombro alto, outro baixo. O otimismo de Sinhá Vitória já não lhe fazia mossa. Ela ainda se agarrava a fantasias. Coitada. Armar semelhantes planos, assim bamba, o peso do baú e da cabeça enterrando-lhe o pescoço no corpo.”
“Vidas Secas” – Graciliano Ramos (1938)



d) RETIRANTES/MENINO MORTO/FAMÍLIA DE RETIRANTES- Os quadros e os dois poemas estão relacionados a realidade brasileira miséria, fome, seca, desigualdade, que sofrem os nordestinos. Pessoas com roupas rasgadas, carregam trouxas e embrulhos, mulheres carregando filhos no colo chorando, desnutridos, pés inchados enormes. Todos demonstram a dor e a indignação de Portinari perante as desigualdades e as más condições de vida de uma grande parcela da população.


Anna Luiza, Juliana e Maria Carolina Lara - 3ºB

bloggerart_dicavalcanti disse...

A) Familia de retirantes(1944).

B) Família retirantes: família de nordestinos que sairam do sertão em busca de uma vida melhor .

C) Morte vida severina

— O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.

Mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem fala agora a Vossas Senhorias?

Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta, a de querer arrancar algum roçado da cinza.

Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra.


D)O quadro e os poemas se completam écomo se fosse a legenda para todos os quadros ambos os poemas falamsobre o sofrimento dos retirantes assim como o quadro.


kamila Dias 3ºD

bloggerart_dicavalcanti disse...

A) Familia de retirantes(1944).

B) Família retirantes: família de nordestinos que sairam do sertão em busca de uma vida melhor .

C) Morte vida severina

— O meu nome é Severino, não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias.

Mas isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria.

Como então dizer quem fala agora a Vossas Senhorias?

Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba.

Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia.

Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas, e iguais também porque o sangue que usamos tem pouca tinta.

E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte severina: que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte, de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).

Somos muitos Severinos iguais em tudo e na sina: a de abrandar estas pedras suando-se muito em cima, a de tentar despertar terra sempre mais extinta, a de querer arrancar algum roçado da cinza.

Mas, para que me conheçam melhor Vossas Senhorias e melhor possam seguir a história de minha vida, passo a ser o Severino que em vossa presença emigra.


D)O quadro e os poemas se completam écomo se fosse a legenda para todos os quadros ambos os poemas falamsobre o sofrimento dos retirantes assim como o quadro.

Daniela disse...

ATIVIDADE 1.
a) Retirantes (1935): Uma família esquelética, provavelmente nordestina, representando pessoas que saem de seu estado/lar em busca de melhores condições de vida, mas no processo passam pode diversas dificuldades com a seca, a fome etc. Não carregam muitas coisas, o plano de fundo, sem vegetação alguma, transmite a idéia de “miséria” e a menina com a barriga estufada seria como se estivesse doente.
Criança Morta (1944): Uma família, novamente esquelética, em luto pela criança morta nos braço de um dos adultos. Levando em conta a obra anterior e a semelhança de cenário, pode-se dizer que são retirantes.
O Enterro na rede (1944): Dois homens muito magros carregando uma rede amarrada em duas partes de uma madeira com alguém falecido dentro. Lamentando - se na rede há uma mulher e ao fundo pessoas chorando.

b) Retirante

Cansado da luta
e de tanto esperar
da vida esquecido
no mesmo lugar

Vai dia, vem dia
o frio dominando
a fome presente
a morte rondando

A mulher cansada
os filhos com fome
às vezes, confesso
não sei o meu nome

Trabalho não acho
terra não produz
a água não chega
eu busco uma luz

Saio caminhando
não levo a lembrança
os sonhos não deixo
não deixo a esperança

Silvestre Sobrinho.

c)Além de nos seus poemas considerar Deus como sendo um homem perverso, as pinturas de Portinari parecem retratar as cenas dos poemas como, por exemplo, “respirar” que parece descrever o quadro “Criança morta”. Toda a falta de água, a condição precária, a tristeza e a fome, são retratadas e transmitidas pelo quadro. Logo se percebe a arte engajada de Portinari no sentido de retirantes nordestinos.

Daniela e Fabrício 3ºB

Jebela disse...

Estela, Jéssica e Rebeca - 3° C

1.b) Retirantes (1936)
Com suas trouxas de roupa, barrigas vazias e gargantas sedentas; esta família, com a muita coragem que lhes resta, lutam contra a tormenta de uma vida injusta.

Menino morto (1944)
Quem pagará pelos pecados da humanidade? Parece que afinal os mais fracos sucumbiram.

Enterro na rede (1944)
Além do sofrimento, da miséria e da humilhação de uma vida indigna; há também a dor da perda e separação.

c) “Severino, retirante,
deixe agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida
nem conheço essa resposta,
se quer mesmo que lhe diga
é difícil defender,
só com palavras, a vida,
ainda mais quando ela é
esta que vê, severina
mas se responder não pude
à pergunta que fazia,
ela, a vida, a respondeu
com sua presença viva.

E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,
vê-la brotar como há pouco
em nova vida explodida
mesmo quando é assim pequena
a explosão, como a ocorrida
como a de há pouco, franzina
mesmo quando é a explosão
de uma vida severina.”
d) Em “Deus da violência” há uma ligação com a obra “Retirantes”, porque mostra bem a dor e o sofrimento pela qual uma família dessa passa pra fugir da fome e seca. Tem uns trechos que ilustram bem isso:
“Mulheres com dor-d’olhos cobertas de trapos e sempre grávidas...”
“...Os filhos tracomosos e opilados”
Já em “Respirar”, além de tratar do assunto de família de retirantes, tem uma ligação com duas obras ”menino morto” e “enterro na rede”; quando fala da morte nos trechos a seguir:
”O filho menor está morrendo
(...)
Levar menino morto: feio de sofrer, cara da morte
(...)
Que santo nos poderia livrar?
Reza de velho louco
Deus pode a todos castigar.
Que é que esse menino tem? Está morto.”

Poiética disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Poiética disse...

ATIVIDADE 1

A) Retirantes; Menino Morto; Enterro na Rede.
B) Retirantes: “Quantas estradas um homem deve percorrer para poder ser chamado de homem?” (Bob Dylan)
Os retirantes, pessoas simples, pessoas do povo, revelam o lado obscuro da sociedade brasileira. É neles que se instalam as mazelas da pobreza, as conseqüências da fome e da falta de preocupação dos governantes. Como o próprio nome revela-nos, os retirantes retiram-se de suas terras em busca de locais melhores para a sobrevivência e trabalho, mas como disse Guimarães Rose, “Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão contente com minha terra, cansado de tanta guerra.”

Menino Morto: “Ei, você, não me diga que não há nenhuma esperança. Juntos nós resistimos, separados nós caímos.” (Roger Waters)
A morte no sertão talvez seja o alívio e uma jornada à dimensão mais digna. Mas todo sertanejo tem suas esperanças e jamais tomba diante das batalhas que encontra no caminho da vida e seus conflitos internos podem ser superados quando anda-se em grupo, com sua família ou com amigos.

Enterro na Rede: “E se, de repente, a gente não sentisse a dor que a gente finge e sente” (Chico Buarque)
A vida de um nordestino consiste em uma existência repleta de dor. A dor é tanta que para adaptar-se a ela o mais cabível a essas pessoas tão humildes é simplesmente fingir que não têm dor e procurar superar cada perda, cada momento difícil que, a propósito, são muitos. A força dessa gente é escomunal e é o que os guiam pelo caminho estreito, escuro, fétido, longo e turbulento da vida.

C) Brejo da Cruz

A novidade
Que tem no Brejo da Cruz
É a criançada
Se alimentar de luz

Alucinados
Meninos ficando azuis
E desencarnando
Lá no Brejo da Cruz

Eletrizado
Cruzam os céus do Brasil
Na rodoviária
Assumem formas mil

Uns vendem fumo
Tem uns que viram Jesus
Muito sanfoneiro
Cego tocando blues

Uns têm saudade
E dançam maracatus
Uns atiram pedra
Outros passeiam nus

Mas há milhões desses seres
Que se disfarçam tão bem
Que ninguém pergunta
De onde essa gente vem

São jardineiros
Guardas-noturnos, casais
São passageiros
Bombeiros e babás

Já nem se lembram
Que existe um Brejo da Cruz
Que eram crianças
E que comiam luz

São faxineiras
Balançam nas construções
São bilheteiras
Baleiros e garçons

Já nem se lembram
Que existe um Brejo da Cruz
Que eram crianças
E que comiam luz

D) Percebe-se nitidamente a indignação de Portinari com a desigualdade social, com a pobreza. O sofrimento que ele mostra das pessoas pobres, a dor que muitas passam e que outras não conseguem ver ou que simplesmente fingem não ver.

Alunas 3ºB: Poíesis, Natália Orion, Carol & Maria Fernanda.

Unknown disse...

Camilla Bastos
Daniela Peixoto 3º C
Camila Gabriela
Renata Uchôa

1ª obra: Família dos Retirantes

a)*

b)Uma família sofrida, que no meio do nordeste, tentam a vida. Passam necessidade, e têm um aspecto cansativo, o corpo desgastado, e percebe-se um aspecto não saudável.

c) "(...)Somos muitos Severinos
iguais em tudo na vida:
na mesma cabeça grande
que a custo é que se equilibra,
no mesmo ventre crescido
sobre as mesmas pernas finas
e iguais também porque o sangue,
que usamos tem pouca tinta (...)"

d) **A resposta está junto com a letra d) da 3ªobra.


2ª Obra : Menino Morto

a)*

b)A obra expressa o sofrimento de fome da família que se encontra em uma situação precária. A mãe, com o filho no colo, e os irmão ao redor choram pelo menino, que aparenta estar muito doente, ou até mesmo morto por causa da fome.

c) — E foi morrida essa morte,
irmãos das almas,
essa foi morte morrida
ou foi matada?
— Até que não foi morrida,
irmão das almas,
esta foi morte matada,
numa emboscada.
— E o que guardava a emboscada,
irmão das almas,
e com que foi que o mataram,
com faca ou bala?
— Este foi morto de bala,
irmão das almas,
mais garantido é de bala,
mais longe vara.

d) ** A resposta está junto com a letra d) da 3ª obra.


3ª obra: Enterro na Rede

a)*

b)A pintura mostra o sofrimento de uma mulher ao leito de morte de algum parente querido. Percebe-se que o autor quer destacar o desespero, onde a mulher, que se encontra em 1º plano, está de braços levantados e seus pés são maiores para se ter uma ênfase de uma vida sofrida e trabalhadora.

c) — A quem estais carregando,
irmãos das almas,
embrulhado nessa rede?
dizei que eu saiba.
— A um defunto de nada,
irmão das almas,
que há muitas horas viaja
à sua morada.
— E sabeis quem era ele,
irmãos das almas,
sabeis como ele se chama
ou se chamava?
— Severino Lavrador,
irmão das almas,
Severino Lavrador,
mas já não lavra.
— E de onde que o estais trazendo,
irmãos das almas,
onde foi que começou
vossa jornada?
— Onde a Caatinga é mais seca,
irmão das almas,
onde uma terra que não dá
nem planta brava.

d) Os dois poemas,"Deus de violência" e "Respirar" fazem um crítica aos sofrimentos da vida. Relatam a fome, a miséria, a morte, etc. E as obras de Portinari fazem pensar justamente sobre esses problemas, o artista destaca o sofrimento do nordeste, a vida sofrida, e com isso suas conseqüências, que são a morte, a tristeza, o contato direto com doenças, etc.

Diogo-Matheus disse...

Enterro na rede: óleo sobre tela, 180 X 220 cm

Retrata a memória de quando Portinari viveu em Brodósqui, e mostra a situação dos trabalhadores imigrantes na terra. Mostra um espaço clássico, porém com forma moderna, trágica.

Família de Retirantes: Painel a óleo sobre tela - 190 x 180cm

Mostra a situação das famílias retirantes nordestinas, que procuram uma vida melhor nas cidades. Os retirantes são retratados como zumbis, esqueléticos e sem vida. Critica a miséria do povo nordestino e mostra o engajamento político de Portinari, que era comunista.

Criança Morta: Óleo sobre tela, 176 x 190 cm
Chocou a sociedade de 1944 com sua retratação dos dramas do Brasil de forma marcante e obscura. Ele retrata os personagens de forma cadavérica e fantasmagórica, o que reforça o tom trágico da obra.

Tiago, Jéssica e Eigy disse...

A e B)
Obra: Família de Retirantes
Legenda: Fugitivos da miséria
A obra “Família de Retirantes”, feita por Cândido Portinari em 1944 passa claramente ao leitor os sentimentos abordados na mesma. Ao retratar uma família humilde, de precárias condições sociais, tentando fugir da realidade onde vive; da miséria do sertão; da falta de comida, bebida e higiene básica; o autor utiliza os recursos de cores e de alta definição dos corpos raquíticos de cada pessoa e do semblante de sofrimento árduo e impiedoso.

Obra : Menino Morto
Legenda: O infinito sofrimento da morte
Nesta obra, Cândido Portinari retrata uma família que vive na miséria do sertão, sem condições dignas, que luta arduamente pela sobrevivência diária de cada um, e que acaba de perder um menino. O sofrimento da fome, do frio e da sede, se mistura as dores do coração, a mulher (provavelmente mãe) mostra-se inconsolável e segurando o menino em seus braços remete ao leitor a idéia que a causa da sua morte foi, justamente, a desnutrição e os desafios da vida em um sertão seco e paupérrimo.

Obra: Enterro na Rede
Legenda: A súplica de um último adeus
Em Enterro na Rede vê-se uma mulher (de acordo com o contexto) ajoelhada e com seus braços erguidos, demonstrando o desespero de um último adeus. Os homens que carregam o defunto na rede mostram-se indiferentes ao seu sofrimento, ao fundo imagens meio distorcidas de pessoas rezando. Esse é o retrato do desespero de uma pessoa pobre, que além de ter de enfrentar os sofrimentos e desafios diários da vida, ainda tem de aprender a viver com a dor infinita da morte de um ente querido.

C) O Quinze – de Rachel de Queiroz
Trecho: "Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai. Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra da mesma cruz."

D) As duas poesias de Portinari levam o leitor à um cenário fora da realidade urbana, este cenário que nos parece fictício é descrito por palavras nas poesias, e expresso por meio de desenhos, cores, contraste e iluminação nos quadros do mesmo artista. Cândido Portinari deve ser reconhecido não apenas por seu talento artístico, mas pela sua preocupação social, cujas obras têm um cunho de denúncia do sofrimento, da humilhação, da injustiça e principalmente da enorme desigualdade social existente no mundo.

Amanda,luisa,kamila e Juliana disse...

1) a)Retirantes,criança morta e enterro na rede.

b)retirantes-Um cenário de uma realidade cruel e chocante , onde a POBREZA CAUSA A TRISTEZA E ONDE PESSOAS absurdamente vivem em situações nefastas.Criança morta-A fome e a seca são um das piores desgraças dos retirantes, ao ver o quadro onde todos choram a perda de um ente querido o observador também se comove.Enterro na rede-Uma cena deplorável, onde as pessoas são tão pobres que não tem um caixão para serem enterradas e acaba tendo que ser na rede.

c)"Fabiano ia satisfeito.Sim senhor,arrumara-se.chegara naquele estado,com a família morrendo de fome,comendo raízes.Caíra no fim do pátio,debaixo de um juazeiro,depois tomara conta da casa deserta.Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituados à camarinha escura, pareciam ratos - e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera..."/"Isto para ele era motivo de orgulho.Sim senhor, um bicho,capaz de vencer as dificuldades.Chegara naquela situação medonha e ali estava,forte,até gordo,fumando o seu cigarro de palha.Era.Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passara uns dias mastigando raiz de imbu e semente de mucunã...(trechos de Vidas Secas de Graciliano Ramos-1938).


d)Note-se que os retirantes nordestinos vivem algo que não pode ser chamado de vida,a poesia tambem retrata essa realidade, mostra que são tantas desgraças que esse povo pobre, já não tem esperanças e no que confiar. O sofrimento e a destruição é tanta que não se reconhece um ser na figura de humano.

Luísa Lima 3°"D"

Caio, Alessandra, Rafael disse...

A-Retirantes
B-Criança morta
C-Enterro na rede

A) A obra "Retirantes" é um meio de retratar a realiidade do povo do sertão nordestino.Percebe-se a migração de uma família nordestina em busca de melhores qualidades de vida,que a alimentação desse povo é pouca.
B)Essa é uma obra que ao interpretá-la, percebe-se a semelhança temática com a obra "Retirantes",mas nessa o foco é voltado à criança,que é a maior vítima de um problema social muito comum no Brasil,desnutrição.
C)Nessa obra,Portinari destacou o volume dos pés da mulher,uma vez que essa podia ser uma trabalhadora do campo, onde a mão de obra era muito mal paga, muito intensa, de modo que o trabalhador
fosse obrigado a quebrar seus limites físicos para satisfazer o patrão.Esse povo pertence à uma classe social,que representava com bastante claresa o baixo índice de desenvolvimento humano do nordeste.Dessa forma a maioria da população morria precocemente,com
retratos do esforço físico no corpo e sem recursos para serem
enterrados dignamente.
2-O tema destacado por Portinari em Retirantes usadopor João Cabral de Melo Neto em "Morte e Vida Severina",de João Cabral de Melo Neto,como se pode notar:
"Somos miutos Severinos iguais em tudo na vida:na mesma cabeça grande que a custo se equilibra,no mesmo ventre crescidoo sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue,que usamos tem pouca tinta.
D)Nos dois poemas fica claro o drama,destacado por Portinari em "Retirantes" e em "Criança morta",vivido por retirantes nordestinos.

Rafael,Caio e Alessandra

Unknown disse...

A- Retirantes

A obra demonstra o sofrimento do nordestino que vive em situações precárias, e tem que viver se mudando de tempos em tempos quando a impecável seca ataca a sua casa.

B-Crinça morta

Essa obra de portinari mais uma vez mostra o sofrimento da família nordestina só que desta vez não é só por causa da seca mas também pela morte de uma criança. Pode-se interpretar que a criança fazia parte da família. A família nordestina "consegue" conviver com a seca, porém com a perca de um ente querido é uma coisa mais difícil de se conviver ainda mais se a morte for de uma criança, que tinha uma vida toda a viver pela frente.

C-Morte na rede

*PS:Não achei muitas informações sobre esse quadro e nem o contexto dele, portanto fiz uma análise sobre o que eu interpretei do quadro...

O quadro mostra o lugar que o nordestino gosta de usa bastante: a rede, portanto acho que a obra transmiti uma idéia do lugar onde o nordestino se sentiria "feliz" em morre, a rede é um local onde se consegue traquilidade, paz e é um local de descanso portanto relaciona-se com a morte, "descanso eterno".

Análise de um modo geral sobre as obras:

As obras aparentam estar velhas, secas e mortas, portinari consegue fazer com que ao ver a obra você entre em contato com o sertão, com a seca "braba" do nordeste.

Rafael Cesar - Terceiro 'D'

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...

3º D
Daniele Vitoriano

B)1-Os retirantes: Esta obra mostra a situação desastrosa em que vive o nordeste. Portinari mostra como o clima não favorece para a sobrevivência desse povo e que a seca deixa-os em um estado de pobreza e miséria que ninguém deveria viver. O quadro todo leva ao pensamento de morte, como se aquela família não tivesse mais vida. Pode-se notar vários aspectos como os tendões quase aparecendo, a magreza de umas família que não come há muito tempo, as doenças a que estão submetidos -o menino pequeno do lado direito da tela possui uma barriga muito inchada o que deve-se provavelmente a vermes, enquanto o menino mais a direita no colo da garota está tão magro que podemos ver suas costelas perfeitamente-, a sede que eles sentem é come se ultrapassasse a tela e seus olhares e rostos tortos é como se fosse caveiras, como mortos-vivos. Além de tudo isso o senhor mais velho de todos parece que não viverá por muito tempo, ele segura um pedaço de madeira que juntamente com o abutre parece uma foice -é impressionante e assustador. A paisagem morta com os abutres, o céu escuro e deprimente, a lua cheia, mas apagada e o solo seco contribuem para a crítica de portinari ao descaso com os sertanejos.

B)2- Menino Morto: Assim como em Retirantes pode-se notar a miséria das famílias do sertão nordestino. Alguns traços são semelhantes como os tendões aparecendo, mas nessa imagem o mais trágico é a morte do menino que apesar de muito novo já estava tão magro, tão seco,tão pequeno e frágil que não aguentava mais a situação na qual vivia -de falta de comida e de água- que morreu. Conseguimos notar que toda a família chora, exceto pelo menino pequeno a direita. Mas a família não chora apenas, é como se eles estivessem se despedaçando, todos que choram o fazem desesperadamente. O menino que não chora, porém, tem os olhos bem abertos, ou melhor, o olho pois um deles está bem fechado mostrando que é impossível para o garoto abrí-lo por causa de alguma doença, contudo o aberto está tão arregalado que o deixa não com a cara de preocupação, mas sim com a cara de desepero. Apesar de uma criança com o tamanho dele não entender, será que não seria medo, medo de morrer também. A paisagem, neste caso, contribui para dar um clima de luto, eles estão isolados naquele ambiente horrível, não há nem ao menos animais por perto, não há nada, no horizonte ao fundo só existe terra e mais kilômetros de terra para caminharem descalços depois de todo o desastre.

B)3- Enterro na rede: Esta obra mostra uma pessoa sendo torturada , mas de forma que não é possível identificar se é um homem ou uma mulher.A imagem é um pouco confusa, o que se percebe é que a pessoa está sendo carregada por dois homens e presa a um pedaço de madeira pelas mãos, na verdade, pelos pulsos.Dá para perceber que há uma mulher no fundo da imagem que está ajoelhada e posssivelmente rezando, como se fosse seu filho,só que ela não pode fazer nada para ajudar. A rede impede que a pessoa veja para onde ela irá, pois tapa todo seu rosto. Neste caso o cenário, no pouco que dá para ver, é um lugar aparentemente isolado e cheio de pedras, parece até uma estrada abaixo de um penhasco. Não parece haver sofrimento nem desespero, somente seriedade.

C)"- Nonada. Tiros que o senhor ouviu foram e briga de homem não, Deus esteja. O senhor ri certas risadas... Olhe: quando é tiro de verdade, primeiro a cachorrada pega a latir, instantaneamente - depois, então, se vai ver se deu mortos. O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo, terras altas, demais do Urucaia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga: é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze léguas, sem topar com casa de morador; e onde um criminoso vive seu cristo-jesus, arreao do arrocho de autoridade. O Urucuia vem dos montões oestes. O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães é questão de opiniães... O sertão esté em toda parte."
(Grande Sertão Veredas)
GUIMARÃES ROSA

D)Parece que seua poemas são a descrição de suas obras, ao ler os poemas para quem já viu as obras percebe-se que o que ele retratou foi a mesma coisa só que com linguagens diferentes. "Deus de Violência" parece que se refere a obra os REtirantes e "Respirar" a Menino Morto

Unknown disse...

1)A - Retirantes
B - retirantes são pessoas que não encontraram uma boa forma de vida e não acharam a felicidade aonde moram e por isso vão em busca de melhores condições em outros locais,querendo apensas terem uma vida digna.
C - Homem esquálido, sofrido, magro e caído
Nordestino, brasileiro, sedento e trabalhador
Sem posses, sem água, sem mágoa e esquecido
Taciturno, cabisbaixo, ensimesmado na dor.
Rosto marcado pelo sofrimento no sertão
Sem eira nem beira, precisa ir embora
Apenas um voto, lembrado na eleição
Homem calado, não grita e não chora.
Com a morte ao seu lado, seus filhos têm fome
Seus bichos morreram de sede, não sente emoção
A mulher esquelética, sem expressão e sem nome
Homem desenganado, esquecido pela nação.
Homem de outro Brasil, sempre em penitência
Fica lutando sozinho, sem ajuda nem guarida
Nordestino retirante, em busca da sobrevivência
Perdeu tudo, vai pra outras terras buscar a vida.
Retirante sofredor, com sua coragem e sua dor
Um saco com seus pertences, quase nada sobrou
Traz a família e a incerteza que o destino mandou
Para um lugar desconhecido vai o homem sofredor.
Homem do nordeste, retirante sem destino
Excluído da sociedade, visto como estorvo
Calos de sofrimento têm fome desde de menino
Nem sabe se é gente, nem pensa que é povo
2)A- Menino morto
B – Menino morto representa a tristeza e a dor que é ver um realidade tão caótica como era a que ele viu no nordeste por isso retrata o menino morto transparecendo isso.
C - Não tínhamos nenhum brinquedo
Comprado. Fabricamos
Nossos papagaios, piões,
Diabolô.
A noite de mãos livres e
pés ligeiros era: pique, barra-
manteiga, cruzado.
Certas noites de céu estrelado
E lua, ficávamos deitados na
Grama da igreja de olhos presos
Por fios luminosos vindos do céu
era jogo de
Encantamento. No silêncio podíamos
Perceber o menor ruído
Hora do deslocamento dos
Pequenos lumes... Onde andam
Aqueles meninos, e aquele
Céu luminoso e de festa?
Os medos desapareciam

Sem nada dizer nos recolhíamos
Tranqüilos...
3)A – Enterro na rede
B - Os pés grandes chamam a atenção para o centro da obra onde mostra a falta de dignidade dos nordestinos, mostra que eles em momento algum da vida tiveram chances e indignação quanto a essa situação, não para ser feito em uma rede qualquer.
C - Olhos de catarata e pés informes
Aos velhos cegos agarrados
Pés inchados enormes
Levantando o pó da cor de suas vestes rasgadas

D – Ambos mostram a falta de condições para tudo dos nordestinos eles fazem referencias a obras diferentes mais que acabam relatado o mesmo,o desgraça que é viver naquelas condições.



MATHEUS COSSETI 3 D

Unknown disse...

Thiago alves
Guilherme henriquer

3 D

fizeram junto cmg professor
by - matheus cosseti

Amanda,luisa,kamila e Juliana disse...

(Juliana Antunes e Amanda Paniago
3º"d")
1a)-Retirantes
Na obra "retirantes"Portinari faz uso de cores escuras para as figuras humanas,expressando,ao nosso ver, falta de vida,o que é bastante coerente com a realidade dos imigrantes nordestinos.
b)Criança morta
Portinari expressa a realidade de forma direta e crua.As cores,os formatos de corpo e as expressôes faciais revelam dor suprema e petrificante ao leitor.
c)Enterro na rede
Mais uma vez utilizando os recursos das cores,mãos e pés grandes e rostos baixos Portinari nos fz sentir a dor de um povo corroído pela eca,pobreza e miséria.

2*Escolhemos o trecho de uma música que engloba a realidade dos retirantes, a seca e a falta de chuva:
Música:"Segue o seco"
Compositor:Carlinhos Brown
Intérprete:Marisa Monte
Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
Sem sacar que o espinho é seco
Sem sacar que o seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca
Ó chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima pra derramar você
Ó chuva presta atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão

**Para ouvir essa música linda na íntegra: http://www.youtube.com/watch?v=sXofgJn2OOg

3 Candido Portinari foi um artista incrível,suas obras são maravilhosas.Em seus poemas ele expressa a dor dos habitantes da seca,tema este presente em suas pinturas.Nos poemas ele disserta de forma direta sobre as dores dos retirantes, tocando fundo no leitor a partir da escolha das palavras e da sonoridade do poema.Ele usa palavras fortes e é bastante engajado.As palavras foram a arte nos seus poemas,retratando de forma tão intensa e verdadeira a dor,que supoem-se que o mesmo já a sentiu ou sente.A leitura de seus poemas não deve passar despercebida por nenhum de nós,somos nós que vamos ter a oportunidade da luta,da luta para que a dor sentida ao ler esses textos se desfaça,e nenhum ser vivo tenha que passar pelas dores supremas que a seca,míseria e descaso causam.

"Morrem trabalhando e
Ressurgirão no azul do céu vestidas de Lua"

*FIM*

Joao e Angel disse...

Wagner as respostas estao no meu blog ok?
http://www.artesceub16.blogspot.com/

ENSINO MÉDIO - Colégio CEUB - Brasília, DF disse...

A)Criança morta
Os retirantes
Enterro na rede

B)Criança morta
- nessa obra o artista representa com traços exagerados e linhas quebradas com predominancia de cores frias para mostrar tristeza, porem existe cores quentes fazendo um contraste. E nessa obra o artista passa a tristeza de uma família humilde do nordeste que perdeu o filho.
-Os retirantes
nesta obra existe muitas cores frias dando peso na obra e deixando ela carregada de cores parecidas. Mostra a dificuldade da família nordestina que enfrenta a seca do sertão, e não tem uma alimentação adequada, isso é visto pelos aspectos magerrimos dos pergonagens. Na obra as pessoas estão indo embora de sua terra natal para tentar uma vida nova.
-Enterro na rede
É claro na obra dita o desespero da mulher em frente a rede que está carregada com um cadaver, e a pobreza que tira a dignidade das pessoas que ao morrer não tem uma forma adequada de enterro.

C)“Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos pelados da catinga rala. Arrastaram-se para lá, devagar, Sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda da pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.” Cap. 1 de Vidas Secas (Graciliano Ramos)

Ana Flávia, Helena e Luis Felipe
3º D

Cinema Tropicalista disse...

a) "Retirantes", "Criança morta" e "Enterro na rede"

b)"Retirantes": Família de retirantes e o decadente estado que se encontravam.

"Criança morta": Morte de um membro de uma família de retirantes causada pelas precárias condições de vida destes.

"Enterro na rede": Corpo sendo levado ao buraco onde será enterrado.

c)"Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos."
"Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas desgraças e os seus pavores".

d) Portinari é muito detalhista em relação aos retirantes, descreve cada característica de seu estado decadente de miséria e pobreza. Nos seus poemas "deus de violência" e "Respirar" conta um pouco da história dos retirantes, e principalmente a situação na qual se encontravam no ponto de vista de portinari, o que é bem detalhado e mostrado de modo macabro nos seus quadros.

Cinema Tropicalista disse...

Escrito por Roberto, Alexandre e Emília - 3º - D

Camila , Lorrayne e Maurício disse...

Professor, nossa atividade 1 está no nosso blog, olha lá depois.

Camila 3ºB